A adultez emergente é considerada uma etapa critica da vida verificando-se grande instabilidade em sequência do conjunto de experiências que antecedem uma tomada de decisões mais duradoura (Arneti, 2014) Embora nem todos os adultos emergentes experimentem dificuldades durante as transições típicas desta fase da vida, estas transições podem gerar distress e a sua vivência pode representar uma ameaça considerável para o bem- estar dos adultos emergentes, Vários estudos indicam que a saúde mental dos estudantes do ensino superior tem vindo à decrescer nas últimas décadas (Blanco et al., 2008 Guthman, locim & Konstas 2010) verificando-se altas prevalências de perturbação mental (26%) (Hussain Guppy, Robertson, & Temple, 2013), stress psicológico (26%) (Cleary Walter & Jackson, 2011, Verger et al, 2009), de depressão (17%).

Neste sentido, o presente estudo visa 1) examinar os níveis de stress ansiedade, depressão e qualidade do sono percebidos pelos adultos emergentes portugueses e espanhóis e 2) explorar os fatores que mediam a relação entre auto-compaixão e satisfação com a vida e saúde mental deficiente (isto é, ansiedade, stress, depressão, dependência a redes sociais)